A câmara fria para medicamentos é primordial para manter a potência e qualidade das vacinas 

Você sabia que determinadas substâncias como remédios e vacinas podem perder sua potência se forem armazenadas de forma incorreta? O papel da câmara fria para medicamentos é fundamental para evitar que isso aconteça. 

Sendo assim, é essencial que os profissionais da saúde e a indústria farmacêutica saibam a forma correta de conservá-los. Ao ler esse post completo, você vai entender como funciona uma rede de frio e quais as exigências para utilização de um ambiente refrigerado.  

Acompanhe e boa leitura! 

Câmara fria para medicamentos: fonte de conservação e segurança 

Também conhecida como câmara frigorífica, a câmara fria para medicamentos é um ambiente fechado com isolamento térmico nas paredes e teto, no qual é fixado um equipamento para retirada total de calor. 

Uma câmara tem a capacidade de manter temperaturas positivas estáveis, para justamente conservar a qualidade e validade de substâncias provenientes de remédios e vacinas.  

A exposição em elevadas temperaturas ou estados congelantes, abaixo de 0ºC, pode causar danos a esse tipo de propriedade. Para evitar que isso aconteça, a câmara fria para medicamentos é formada por painéis isolantes, com partes laterais em chapas de aço e núcleo de isolamento térmico. 

Dessa forma, o equipamento torna-se o recurso mais adequado para oferecer o clima correto aos remédios e estocar vacinas em grandes lotes se for preciso. 

Como é feita a montagem de uma câmara fria? 

A montagem de uma câmara fria envolve alguns aspectos importantes, como a temperatura de entrada dos produtos, frequência de abertura da porta frigorífica, quantidade diária de movimentação, tipo de produtos a serem armazenados, presença de equipamentos como fonte de calor interna, entre outros. 

Além disso, faz-se o monitoramento presencial e remoto com registros frequentes sobre a temperatura e umidade da câmara para se chegar a uma condição mais segura. 

Como a câmara fria para medicamentos impacta no PNI (Programa Nacional de Imunização)? 

Por se tratar de medicamentos imunobiológicos termolábeis, as vacinas são extremamente sensíveis à luz e às variações de temperatura. É por isso que demandam cuidados especiais no que se refere ao seu armazenamento, para que sua qualidade seja preservada. 

O recurso mais apropriado para conservar diferentes substâncias é por meio de uma câmara fria para medicamentos.   

Esse tratamento faz parte da Rede de Frio, cuja função é regulamentar e financiar processos que envolvem a Cadeia do Frio. Essas ações destinam-se à manutenção a partir de baixas temperaturas, da qualidade e da segurança de produtos como as vacinas, por exemplo. 

A jornada de conservação se inicia no laboratório e vai até a administração do paciente, através de processos de transporte, sistema de refrigeração para conservação, armazenamento, distribuição e manipulação.  

O funcionamento da rede de frio 

A distribuição e armazenamento das vacinas ocorre de maneira distintas conforme as instâncias federais, regionais, municipais e locais.  

Mas nacionalmente, as vacinas são armazenadas pela Central Nacional de Armazenagem e Distribuição de Imunobiológicos do Ministério da Saúde (CENADI/MS).  

Exigências para o armazenamento de vacinas e medicamentos em baixa temperatura  

Segundo a Rede de Frio, os hospitais devem contar com uma sala de vacinação para guardar e conservar as vacinas em câmara fria e condições adequadas, tais como: 

• É importante que os equipamentos de refrigeração tenham volume suficiente para um mês de armazenamento; 
• As salas de vacinação devem ser climatizadas; 
• Os imunobiológicos devem ser armazenados em temperaturas positivas que variam de +2°C a +8°C;  

• A temperatura deve ser diariamente aferida, no início e no fim do dia, através de um termômetro calibrado e de um conjunto de operações padronizadas; 
• A câmara fria para medicamentos deve ficar longe da radiação solar; 
• Manter a porta fechada constantemente da câmara fria é vital; 
• As vacinas devem ficar sempre nas prateleiras centrais e nunca nas inferiores e na porta, entre muitas outras questões a serem empregues. 

É verdade que a vacina perde o efeito se for congelada? 

De modo geral, não. Mas existem alguns tipos de vacina que não podem ser congelados, já que perdem a sua potência imunogênica de forma permanente.  

Enquanto as inativadas e as que contêm derivados de hidróxido de alumínio, devem ser automaticamente descartadas após o congelamento. 

Sem dúvida, a câmara fria para medicamentos desempenha um papel crucial para a preservação de vacinas. Continue acompanhando nosso blog para saber mais sobre os benefícios a – 0ºC.